Artigos de Opinião
Porque não experimentar um 'outro' office?
O Microsoft office está tão enraizado que muitas pessoas, provavelmente, nem saberão que existem outras alternativas, eventualmente até mais eficientes quando comparados por alguns factores, como por exemplo o preço e que desempenham igualmente bem as normais funcionalidades que pretendemos com o office.
Apresentamos um artigo que foi publicado no TEk Sapo, a 11/09/2008 e que tem por título 'Experimente os outros offices'.
Neste interessante artigo são apresentadas algumas alternativas ao reconhecido Microsoft office e que possibilitam, pelo menos, uma maior variedade de escolha na altura de aquisição deste tipo de ferramenta informática. É o caso do OpenOffice, que oferece a maioria das capacidades do Office a um custo definitivamente mais apelativo....GRATUITO! Porque não experimentar?
Sugestão TeK - Experimente os "outros" Office
Um
dos principais encargos extra na aquisição de um computador novo é,
normalmente e aparte algumas aplicações mais especializadas, a compra
da versão mais recente da suite de produtividade Microsoft Office,
mesmo com o desconto para estudantes e professores, que é
significativo.
E porquê, forçosamente, o Microsoft Office? Porque, apesar de
tudo, não existe uma garantia absoluta de compatibilidade entre os
ficheiros produzidos nas diversas suites de produtividade concorrentes
ao Microsoft Office, quer sejam gratuitas ou pagas. Um ficheiro criado
em qualquer suite alternativa ao Office será sempre aberto por este,
desde que gravado num formato compatível. Pelo meio, poderá, todavia,
ser perdida alguma formatação.
A compatibilidade crescente dos ficheiros, auxiliada pelo
desenvolvimento contínuo dos rivais do MS Office, bem como pela recente
abertura, pela Microsoft, de algumas das fundações da suite, tornaram a
possibilidade de perda de formatação, ou mesmo de alguns conteúdos,
bastante reduzida.
A maior parte dos consumidores não empresariais optará,
todavia, pela Microsoft, também por outros argumentos, incluindo a
familiaridade com o interface, o suporte técnico facilmente disponível
e acima de tudo, a omnipresença desta suite no computador do trabalho e
nos computadores dos amigos e conhecidos. No fundo é mais ou menos
isto: "Se toda a gente usa, porque é que eu hei-de ser diferente?!".
Posto de parte o medo da falta de compatibilidade, o critério
já só pode ser um: o custo de compra. Aqui ficam três alternativas
altamente competentes ao Microsoft Office, com o bónus acrescido de
duas delas não serem só mais baratas que o produto da Microsoft, mas,
simplesmente, gratuitas.
OpenOffice.org
Quando se fala em alternativas ao Microsoft Office, este é o primeiro nome da lista. O OpenOffice.org
é uma das mais competentes, estáveis e extensas alternativas ao MS
Office. Baseado no código do StarOffice, a suite de produtividade paga
da Sun Microsystems e mantendo algum apoio de desenvolvimento por parte
da Sun, em conjunto com uma entusiástica comunidade livre de
programadores.
O OpenOffice.org é gratuito e inclui alternativas à maior
parte das aplicações que integram o Microsoft Office, começando pelo
Writer, um processador de texto com um interface e funcionalidades
muito semelhantes ao Microsoft Word, o Calc, um programa de tabelas
substituto do Excel e finalmente, o Impress, para composição de
apresentações, em alternativa ao PowerPoint.
Para
os utilizadores mais avançados, o OpenOffice.org inclui, ainda, a base
de dados Base, semelhante ao Microsoft Access e o Math, um programa de
criação de fórmulas matemáticas.
Todos os programas do OpenOffice.org gravam os ficheiros,
preferencialmente, no formato Open Document Format, mas podem,
igualmente, ser gravados em formatos diversos, incluindo .pdf, .xls e
.doc. Os mesmos ficheiros podem, também ser abertos e editados no
OpenOffice.org. De fora ficam, por enquanto, os ficheiros Office Open
XML do Microsoft Office 2007.
O OpenOffice.org é compatível com Windows Vista e Windows XP, estando ainda disponível para diversos outros sistemas operativos.
IBM Lotus Symphony
Com um paradigma de interface já relativamente distante do MS Office, a suite gratuita Lotus Symphony, da IBM, oferece, todavia, um desempenho e uma compatibilidade
irrepreensíveis, embora, à semelhança do OpenOffice.org, não suporte os
mais recentes formatos Office Open XML da Microsoft.
O Lotus Symphony é constituído pelo Documents, um processador
de texto, Spreadsheets, um programa de tabelas e Presentations, a
versão Lotus do Powerpoint.
Para além de suportar os formatos ODF, o Lotus Symphony suporta
a maior parte dos ficheiros Microsoft Office pré-MS Office 2007, bem
como ficheiros PDF.
Disponível para Windows Vista, Windows XP e diversas distribuições Linux.
ThinkFree Office
Ao contrário da maior parte das suites alternativas ao Microsoft Office, o ThinkFree Office tem como principal argumento de vendas a sua semelhança com o... Microsoft Office.
Os programadores do ThinkFree Office visam oferecer uma experiência de criação e utilização do software o mais parecida possível com o MS Office, mas a um preço dramaticamente inferior, por cerca de 30 euros.
O ThinkFree Office oferece um interface e funções semelhantes
ao MS Office, com suporte para leitura, edição e criação de ficheiros
OOXML .docx e .pptx, para além dos ficheiros .doc, .xls e .ppt, bem
como muitos outros formatos. O ThinkFree Office suporta, ainda,
exportação de todo o tipo de ficheiros para PDF.
Sendo claramente orientado para a produtividade pessoal, o TF
Office inclui apenas aplicações de processamento de texto, o Write, de
tabelas, o Calc e para criação de apresentações, o Show.
O ThinkFree Office é compatível com Windows Vista, Windows XP,
Mac OS X e Ubuntu e pode ser adquirido e descarregado online, por cerca
de 30 euros.
Existem outras alternativas de ferramentas de produtividade
baseadas em Web, que exigem acesso à Internet, mas essas ficam para
outra Sugestão TeK...
2008-09-11 14:30:00
Casa dos Bits
Termos & Condições
Inscrever-se
Denunciar
Os meus comentários